Para as empresas, os dados dos consumidores são informações valiosas em termos de vantagem competitiva. Por parte do consumidor, a privacidade de seus dados é uma de suas principais preocupações ao adquirir produtos e serviços.
De acordo com pesquisa da Interactive Advertising Bureau(IAB), 48% da população mundial deixou de adquirir produtos ou serviços em razão de problemas com a privacidade de seus dados.
Isso mostra que em um cenário de alto tráfego de dados, especialmente pelo consumo online, a responsabilidade na gestão e transparência deve ser pensada no sentido de construção de uma relação de confiança com o consumidor.
Essa realidade se coloca não só por pressão do consumidor, mas também imposição legal. Está em vigor desde 2021 a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), cujo principal pilar é o consentimento da pessoa para o tratamento de seus dados e seu controle sobre seu uso e exclusão.
Todavia, os novos parâmetros para o tratamento de dados não significam entraves pra o crescimento das empresas. Muito pelo contrário, são uma oportunidade de cultivar um relacionamento frutífero e duradouro com o cliente. Em estudo de 2020, a Cisco Data Privacy Benchmark Study demonstrou que, em média, cada dólar investido em proteção de dados traz um retorno de US$ 2,70,ou seja, de 270% para a empresa.
Para isso, um investimento importante é na geração de dados proprietários a partir do relacionamento direto com os clientes. Site próprio, aplicativo ou lojas físicas dão importantes informações sobre quem são os consumidores, seus hábitos e expectativas. Dados do Google revelam que 50% das pessoas estão dispostas a compartilhar, por exemplo, seu histórico de navegação em troca de experiências personalizadas.
E esses dados são confiados à empresa na medida em que o consumidor (i) tem conhecimento e confiança nas políticas de privacidade dedados da marca e, (ii) recebe benefícios ou vantagens em troca do fornecimento e permissão para uso de seus dados.
As formas de tornar as interações mais significativas a partir dos dados são diversas, como recomendações personalizadas de produtos com base nos interesses demonstrados, cupons exclusivos quando o cliente concordar em fornecer e-mail ou outras formas de contato para comunicações de marketing, notificações personalizadas em relação a produtos de interesse, entre outros.
Investir em um banco de dados próprio, que permita esse tipo de troca, é fundamental para construir políticas claras de privacidade. Além disso, inclusive por necessidade de adequação à LGPD, é fundamental garantir ao cliente controle sobre suas próprias informações, suas autorizações de uso e possibilidade de exclusão de qualquer informação sua do banco de dados.
Em suma, uma troca baseada em compromissos éticos é vantajosa para todos, e tem o potencial de ser um investimento de alto retorno.
A Ferraz Pesquisa está atenta aos novos parâmetros de privacidades de dados. Por isso está preparada para ajudar a sua empresa afazer investimentos pautados em pesquisas para entender quem é e de que forma é possível agregar valor à experiência do seu consumidor.